Sistema Municipal de Áreas Protegidas – SMAP

O patrimônio ambiental da cidade tem papel importante no contexto de adaptação às mudanças climáticas, regulando serviços ecossistêmicos essenciais para o equilíbrio e proteção do ambiente urbano. Nesse contexto, o papel dos parques urbanos e da arborização das vias, que juntos são responsáveis por ganhos ambientais e aumento da qualidade de vida da população, é fundamental. 

Áreas fundamentais do município, como os maciços montanhosos e áreas importantes de restingas e manguezais já se encontram protegidas por Unidades de Conservação, totalizando cerca de 30% da cidade. Porém, ainda restam outras áreas verdes importantes, fragmentadas e espalhadas pela cidade.

Ecologia da Paisagem – Conexão entre fragmentos de vegetação.

A diferença de distribuição de áreas verdes, reforça as desigualdades espaciais marcantes na cidade, com déficit especialmente grave na Área de Planejamento 3.

Percentual de Área Verde por bairro.

As Unidades de Conservação, cujas características atendem à legislação federal do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), constituem um instrumento de proteção de áreas naturais, porém, algumas vezes não se adequam à pressão de crescimento da cidade e nem sempre são a melhor opção para garantir a permanência de algumas áreas verdes intraurbanas.

O Sistema Municipal de Áreas Protegidas tem como objetivo principal organizar os instrumentos de proteção ambiental do território, e possibilitar que a cidade disponha de um conjunto de categorias de proteção complementares às Unidades de Conservação e com capacidade de atingir os objetivos de proteção, conservação e recuperação presentes nas Metas dos ODS, da Convenção da biodiversidade, no Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), no Programa de Gestão da Biodiversidade (PROBio) e nos Planos da Cidade do Rio de Janeiro, como o Plano de Desenvolvimento Sustentável e ação Climática e no Plano Diretor.

Complementaridade das categorias de proteção – Parque Natural Municipal Chico Mendes/ Monumento Natural do Recreio dos Bandeirantes/ APA do Paisagem e Areal do Pontal e Bosque da Memória Alameda Sandra P. de Faria Alvim

O Estudo Técnico da fase de diagnóstico incluiu uma revisão bibliográfica sobre aspectos das áreas verdes urbanas e protegidas, a interface com várias áreas do conhecimento e a legislação das três esferas de governo e se debruçou nas experiências de outras capitais do Brasil como Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo.

Outro produto produzido para a fase de diagnóstico foi o Mapeamento das Áreas Verdes Intraurbanas da Cidade (Nota Técnica 43 – Procedimentos metodológicos a partir de NDVI para identificação de vegetação intraurbana, na cidade do Rio de Janeiro (Junho/2023) ), apresentado no III Seminário SIURB em novembro de 2023.

Áreas Verdes Intraurbanas – NDVI – Planet 2023

A proposta do SMAP foi também apresentada no XI Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social -SAPIS & VI Encontro Latino-americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social – ELAPIS em novembro de 2023 (Proteção e Conservação de Áreas Verdes Urbanas na cidade do Rio de Janeiro).

O Sistema Municipal de Áreas Protegidas – SMAP foi crido pelo Plano Diretor LC 270/2024 no Capítulo VII, Seção I, Artigos de 207 a 213, onde estão listados seus princípios norteadores e onde há o comando para sua regulamentação através de ato do Poder Executivo, elaborado pela SMAC.

A SMAC já iniciou a regulamentação do SMAP, publicando a Resolução SMAC nº 07/2024  onde são tratados os procedimentos para criação e ampliação de Área Protegida integrante do Sistema Municipal de Áreas Protegidas, com o foco em garantir a viabilidade técnica, transparência e participação da população na implantação desta política pública.

A Secretaria Municipal do Ambiente e Clima (SMAC) é o órgão central executivo responsável pela gestão, planejamento, promoção, coordenação, controle e execução da política de meio ambiente no município do Rio de Janeiro.

 

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