Programa de Monitoramento Contínuo da Cobertura Vegetal da Cidade do Rio de Janeiro – PMCV

O Programa de Monitoramento Contínuo da Cobertura Vegetal (PMCV) foi instituído pelo Decreto nº 54.071/2024. Seu início foi em 1997, quando foi iniciado com o objetivo de qualificar, quantificar e mapear periodicamente a cobertura vegetal do município. Desde então, foram elaborados o mapeamento da cobertura vegetal do município na escala 1:50.000 para os anos 1984, 1988, 1992, 1996, 1999 e 2007. A partir de 2010, os produtos de mapeamento da cobertura vegetal passaram a ser elaborados na escala 1:10.000 e foram entregues para os anos 2010, 2014, 2016 e 2018.

Ao longo do tempo, a análise e mapeamento multitemporal da cobertura vegetal passaram a ser realizados com ortofotos de alta resolução espacial, além dos sensores orbitais. Também foram realizados levantamentos florísticos, inventários arbóreos e vistorias de campo para verificação da verdade terrestre, fundamentais para validação das interpretações e classificações das imagens (NORONHA; FICO, 2021).

Produtos do PMCV:

  1.  Índices de Áreas Verdes: O Índice de Áreas Verdes (IAV) estabelece a relação entre as áreas verdes remanescentes e a população residente em uma cidade, região administrativa, bairro ou outro recorte espacial de interesse, sendo o resultado apresentado em m²/hab (PEDREIRA et al, 2017).
  2. Percentual de Áreas Verdes: Corresponde ao percentual de cobertura vegetal presente em determinado recorte espacial (área total), por exemplo, bairro, expresso em porcentagem obtida a partir da relação entre a metragem de áreas verdes e a área total do recorte espacial considerado.
  3. Fisionomias vegetais presentes no município: Definição das fisionomias presentes no município corresponde à identificação das formações vegetais, tanto naturais quanto antrópicas, presentes no território municipal.
  4. Quantificação e variação do estoque de carbono: É a quantificação do estoque de carbono, calculada a partir da multiplicação do montante em área de cada fitofisionomia pelo potencial de estoque de carbono por hectare estimado na literatura científica para cada tipo de fitofisionomia. A variação do estoque de carbono refere-se às diferenças calculadas e obtidas entre datas distintas de mensuração do estoque no mesmo recorte espacial.
  5. Variação da cobertura vegetal: A variação da cobertura vegetal é identificada pela diferença, positiva ou negativa, da área de cada fitofisionomia identificada no município em distintos períodos temporais. Essa variação é originada a partir da detecção da mudança de um tipo de fitofisionomia para outro, diferente da original, bem como a mudança de cobertura vegetal para outro tipo de cobertura.
  6. Monitor Verde: Corresponde à identificação, através de monitoramento contínuo, da variação negativa da quantidade de vegetação perdida por conta do avanço da área urbana da cidade. O Monitor Verde é executado com intervalos menores, em geral mensais, que divulgam as alterações observadas na cobertura verde, incluindo todas as feições.
  7. Banco de dados espaciais: Consiste em um sistema de gerenciamento de dados, para a guarda, consulta e processamento dos dados primários oriundos do monitoramento contínuo da cobertura vegetal em banco de dados espaciais compatível com Sistemas de Informações Geográficas.
  8. StoryMaps: O ArcGIS StoryMaps consiste em uma plataforma de storytelling, que possibilita a comunicação através de uma narrativa visual, mesclando textos, mapas e imagens, para divulgar, apresentar e contextualizar o PMCV, permitindo ao leitor ter acesso à informações gerais e ser direcionado aos dados mais específicos do Programa. 
  9. Dashboard: Consiste em um painel com gráficos, tabelas e figuras dispostas em formato visual para divulgação e compreensão dos dados sobre a cobertura vegetal da cidade e seu estado de conservação.
  10. Relatório anual: Consiste em Relatório contendo as principais informações coletadas, contextualizando metodologia; resultados; discussões e conclusões a respeito das principais modificações da cobertura vegetal do município a ser apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (CONSEMAC). 
  11. SIG Floresta: O Sistema de Informações Geográficas Florestas do Rio – SIGFloresta consiste numa plataforma que está totalmente integrada às bases corporativas da Prefeitura fornecidas pelo Sistema Municipal de Informações Urbanas (SIURB/Data.Rio), gerenciado pelo IPP.

    Todas as informações oriundas dos mapeamentos da cobertura vegetal, além dos dados dos inventários realizados em campo com as listagens de espécies; das fichas dos campos de verificação da verdade terrestre; da consulta aos dados por bairros, bacias hidrográficas, limites das UC; dentre outras funcionalidades, estão abertos ao público no SIGFloresta.

    A integração desses dados permite a caracterização detalhada da Mata Atlântica da cidade e a realização de uma série de análises espaciais integradas, fundamentais para o planejamento e gestão ambiental da cidade.

  12. Relatório de avaliação da restauração ambiental: Os dados oriundos da identificação e variação das fisionomias serão utilizados para a avaliação das áreas de restauração ambiental.

A Secretaria Municipal do Ambiente e Clima (SMAC) é o órgão central executivo responsável pela gestão, planejamento, promoção, coordenação, controle e execução da política de meio ambiente no município do Rio de Janeiro.

 

  • ENDEREÇO DO ÓRGÃO:
    Centro Administrativo São Sebastião – CASS – 12º andar.

    Rua Afonso Cavalcanti, 455 – Cidade Nova – Rio de Janeiro/RJ
    CEP: 20211-110

    HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
    9h às 18h

    ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
    (e-mail exclusivo para a imprensa)

    comunicacao.smac@gmail.com

  • DÚVIDAS, SERVIÇOS, INFORMAÇÕES OU DENÚNCIAS:
    ligue 1746.

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