Parque Natural Municipal da Cidade
Localização / história
O PNM Parque da Cidade abrange uma área de 46,65 hectares, contemplando os bairros do Alto da Boa Vista e da Gávea, por onde se dá o acesso à Unidade através da Estrada Santa Marinha, nº505 – CEP: 22451-240, continuação da rua Marquês de São Vicente – Gávea AP II, Zona Sul da capital. A antiga propriedade particular do Marquês de São Vicente foi doada ao governo em 1939 dando lugar ao Parque da Cidade, ao qual foi criado em 1941.Sendo enquadrado como uma UC na categoria de Proteção Integral em 2008, através do Decreto Municipal nº 29.538 de 03/07/2008.
Atrativos
I – Amplos jardins muito utilizados para piqueniques e atividades ao ar livre;
II – Playground e quadra de bocha;
III – Palcos, eventualmente, montados nos gramados principalmente para encenação de peças infantis;
IV – Recanto de esculturas, ao ar livre;
V – Rede de caminhos e trilhas que podem ser usadas para caminhadas, cooper e mountain bike;
VI – Sinalização ecológica de natureza informativa e restritiva;
VII – Área para estacionamento de veículos próximo ao portão de acesso ;
VIII – Trilhas que permitem a ligação do Parque com a Vista Chinesa e o Jardim Botânico;
*Percursos devem ser realizados em companhia de guias especializados.
Fauna e flora
A riqueza florística assemelha-se à verificada no Parque Nacional da Tijuca. Na área ajardinada podem ser observados inúmeros exemplares como o pinheiro-do-paraná(Araucaria angustifólia), o pândalo(Pandanus sp), os jacarandás(Jacaranda puberuba). Outras espécies igualmente observadas são os ameaçados pau-brasil (Caesalpinia echinata), o pau-ferro(Caesalpinia férrea), o cedro branco (Cedrela fissilis), dentre outras várias espécies.
A riqueza faunítica é um reflexo das condições satisfatórias oferecidas pela mata atlântica e da contiguidade ao Parque Nacional da Tijuca. As aves mais frequentemente observadas, em bando, como espécies ameaçadas de extinção caso do gavião-pombo (Leucopternis lacernulata), uma espécie endêmica e o raro tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus) e a araponga (Procnias nudicollis), gambás, cachorro-do-mato, esquilo, mão-pelada, além do raro guaxé e da preguiça, ameaçados de extinção dentre outras. Espécies como o bem-te-vi, sabiá-laranjeira, a borboleta-azul, jararacas, o jararacuçu, sapos, pererecas e a rãnzinha (Leptodacttlus nanus).