
”Esse projeto é um exemplo concreto de como podemos unir a gestão ambiental eficiente com a inclusão social e o desenvolvimento econômico. Estamos transformando um problema ambiental em oportunidade de futuro para as nossas cariocas e para a cidade como um todo -, afirma Tainá de Paula, secretária de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro.
Além dos benefícios operacionais e ambientais, a iniciativa também gera valor direto para o turismo sustentável. Manter as praias limpas, organizadas e visualmente agradáveis é fator essencial para a boa experiência de quem visita o Rio. O projeto fortalece o posicionamento da cidade como um destino global atento às práticas de sustentabilidade urbana, onde lazer e preservação caminham juntos.
A equipe da Comlurb também participou do lançamento com a presença do Coordenador de Sustentabilidade da Companhia, Marcelo Sicri, e do diretor de Serviços Urbanos, Renato Rodrigues. “O projeto reforça o compromisso da Comlurb com a redução de emissões ao promover economia circular e evitar o envio de resíduos para o CTR-Rio, além de gerar renda a partir da valorização do coco”, afirmou Marcelo Sicri.
A companhia de limpeza atuará em conjunto com SMAC através do fornecimento de equipamentos para o Ecoponto – local onde os cocos serão depositados – e também disponibilizando meios de transporte para a coleta e o tráfego do material até a Fábrica Verde, localizada na Avenida Brasil – altura de Cordovil. No local, as cascas serão processadas e transformadas em diversos subprodutos, como carvão vegetal, pellets sanitários para animais, placas para isolamento térmico, biofertilizantes e substratos hortícolas.
Modelo está alinhado à práticas de redução de emissões
A Prefeitura espera reduzir o acúmulo de resíduos sólidos nas praias do Leme e Copacabana, promovendo a melhoria da qualidade ambiental. Há ainda o potencial significativo na mitigação de mais de 4,5 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano, evitando emissões associadas ao descarte inadequado e ao transporte para aterros. Com a implementação do programa, a expectativa é ampliar a receita anual com a venda dos subprodutos, estimada em R$ 23,1 milhões, e com o potencial de comercialização de créditos de carbono, cuja projeção é de US$ 347.535 ou R$ 1.935.769,95 (considerando o dólar a R$ 5,57), reforçando a viabilidade e a relevância estratégica da Fábrica Verde.
A iniciativa reúne eixos importantes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, como Igualdade de Gênero (ODS 5), Trabalho Decente (ODS 8), Cidades Sustentáveis (ODS 11), Consumo Responsável (ODS 12) e Ação Climática (ODS 13).