APA das Brisas
Localização / história
A Área de Proteção Ambiental das Brisas foi criada pela Lei n° 1.918, em 5 de outubro de 1992, com uma área de 101,6 hectares. Destaca-se no litoral da Baía de Sepetiba por sua paisagem e pelo valor ecológico, histórico e arqueológico que representa. Vista do alto da costa, a área aparenta ser um pequeno oásis em meio à região ocupada. Dentro dos seus limites situam-se a antiga sede da Fazenda Real de Santa Cruz, além de vestígios da existência de sambaquis.
A maior parte da área, de propriedade particular, permanece praticamente desocupada. No restante da área, predominam as edificações residenciais, distribuídas ao longo das vias limítrofes da Área compreendida pela rua Damolândia, na praia da Brisa, no bairro de Guaratiba até a rua Maestro Deozílio, no bairro de Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Município que é delimitado pela estrada do Piaí e prolongando-se pela Baía de Sepetiba.
Fauna e flora
A Unidade de Conservação apresenta uma notável biodiversidade, em virtude da variedade de ecossistemas ali existentes, predominam os ecossistemas costeiros de mangue e restinga onde ocorrem exemplares raros ou endêmicos de fauna e flora nativa. A avifauna é variada e atrai a atenção dos visitantes pela ocorrência de cerca de 140 espécies entre residentes, visitantes e migratórias .Algumas delas acham-se ameaçadas de extinção, como o colhereiro (Ajaia ajaja), o pato-do-mato (Cairina moschata). Também habitam a área a choca listrada, o garrinchão, o endêmico tiê-sangue, o bem-ti-vi, a saracura- do-mangue, a garça- branca-grande dentre outros. Esses animais escolhem seus locais de alimentação e de nidificação (fazer ninhos), preferencialmente na vegetação de manguezal e na formação arbórea existente no morro do Piaí.
Entre as espécies de mangues, destacam-se o mangue vermelho(Rhizophora mangle), o avicênia (Avicênnia) e o mangue – branco (Laguncularia schaueriana), ao qual pode-se apresentar em exemplares de até 6 metros de altura. No Morro do Piaí, a mata é secundária, de médio a avançado estágio de regeneração, onde predomina o pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha) e a carrapeteira (Guarea guidoena). Também podendo-se observar a pitangueira, a jaqueira, figueira e a embaúba. O interior da mata é denso, podendo-se identificar a presença de bromélias (Aecmea nudicaulis) e do cacto-rabo-de-gato (Rhipsalis sp.) podendo observar também orquídeas
Projetos e Conscientização Ambiental
I – Atualmente, desenvolvem-se projetos para verificar a dimensão dos problemas e tentar melhorar a qualidade de vida na região, na qual a APA é diretamente influenciada (positiva e negativamente) com essas ações;
II – Trilhas utilizadas para caminhadas com fins de educação ambiental, com atividades conduzidas por ONG´S da região e voltada para os alunos das escolas locais;
II – ONG´S também se dispõe a orientar grupos de outra natureza.
Os principais atrativos
I – Banho de mar;
II – Prática de esportes aquáticas como surf e o windsurfe;
III – Local de pouso pelos adeptos da asa delta, que decolam da Pedra Bonita;
IV – Pratica de esportes na areia (vôlei, futevôlei, frescobol e futebol);
V – Ginástica em aparelhos disponíveis em áreas demarcadas;
VI – Postos de salvamento ao longo de toda extensão da orla, utilizados também como ponto de referência;
VII – Calçadas usadas para passeios, caminhadas e cooper, com bancos e quiosques para refeições;
VIII – Ciclovias ao longo de toda orla e bicicletários para todos que gostam de praticar tal esporte.