Rio, um território 36% coberto por unidades de conservação
A cidade do Rio de Janeiro possui importantes fragmentos de vegetação do bioma Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, como restingas e manguezais. Uma das formas de proteção ambiental pressupõe o reconhecimento destes remanescentes como Unidades de Conservação (UC), conforme estabelecido na lei federal 9.985 de 18 de julho de 2000 que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Nada menos do que 35,8% do território da capital fluminense é coberto por unidades de conservação, das três esferas de governo. Isso equivale a mais de 40 mil hectares.
No final da década de 1980, foram implantadas as primeiras unidades de conservação municipais, observando critérios ecológicos e de planejamento relacionados à função ambiental desses fragmentos em ambiente urbano, buscando compatibilizar conservação de biodiversidade local e controle das pressões antrópicas.
Muitas indicações para a criação destas áreas protegidas contaram com forte participação da sociedade que, preocupada com o rápido crescimento urbano, reivindicava ao poder público a preservação de espaços territoriais.
No território municipal estão ainda inseridas as seguintes Unidades de Conservação: Parque Nacional da Tijuca, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Estadual do Grajaú, Parque Estadual da Chacrinha, Reserva Biológica de Guaratiba, APA do Gericinó/Mendanha e APA de Sepetiba II. O Parque Nacional da Tijuca, UC federal, está sob gestão compartilhada com o município e os Parques Estaduais da Chacrinha e Grajaú são administrados pela SMAC.
Um avanço para a gestão das Unidades de Conservação foi o recente reconhecimento do Mosaico Carioca através da Portaria do Ministério do Meio Ambiente n° 245 de 11 de julho de 2011. Este mosaico é composto por 2 UC federais, 4 UC estaduais e 17 UC municipais. Sua gestão é conduzida de modo a compatibilizar, integrar e otimizar as atividades desenvolvidas em cada UC.
As Unidades de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro (que abrangem 30,7% do território da cidade), além de atuarem como importantes áreas de lazer para cariocas e visitantes, exercem um valioso papel ambiental ao garantirem a preservação e a defesa da paisagem local, além de proporcionar relevantes serviços ecossistêmicos, tais como: a manutenção e preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e a proteção do solo e da estabilidade geológica de maciços e morros. Vale destacar que essas áreas protegidas exercem fundamental papel como reguladoras do clima.
APA da Orla da Baia de Sepetiba
APA da Orla Marítima
APA das Brisas
APA do Sertão Carioca
PNM do Bosque da Barra
PNM da Catacumba
PNM da Cidade
PNM da Prainha
PNM Darke de Mattos
PNM de Grumari
PNM do Dois Irmãos – Dois Cariocas – Sérgio Bernardes e Alfredo Sirkis
Parque Estadual da Chacrinha
Parque Natural Estadual Grajaú
PNM Bosque da Freguesia
PNM Chico Mendes
PNM da Serra da Capoeira Grande
PNM de Marapendi
PNM da Serra do Mendanha
PNM Paisagem Carioca
Mona Pão de Açúcar e Urca